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Israel rebate denúncias de maus-tratos a Greta Thunberg e ativistas da flotilha humanitária. “Mentiras descaradas”

Imagem de Stefan Grates por Pixabay

O governo de Israel rejeitou neste domingo (5/10) as acusações de que a ativista sueca Greta Thunberg e outros integrantes da flotilha Global Sumud teriam sofrido maus-tratos durante detenção no país. Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores classificou as denúncias como “mentiras descaradas” e garantiu que todos os direitos legais dos envolvidos foram respeitados.

De acordo com o comunicado, nem Greta nem os demais detidos apresentaram queixas formais às autoridades israelenses. O ministério acrescentou ainda que os ativistas optaram por permanecer sob custódia, ao recusarem a deportação imediata.

As declarações ocorrem após relatos feitos no sábado (4) por ativistas deportados para a Turquia. Eles afirmaram ter permanecido algemados, sem comida ou água, por até 40 horas, chegando a beber de vasos sanitários. Também alegaram que Greta Thunberg teria sido agredida, arrastada pelo chão e obrigada a beijar uma bandeira de Israel.

A flotilha, que transportava suprimentos de ajuda humanitária, foi interceptada pela Marinha israelense entre quinta e sexta-feira em águas internacionais, a cerca de 70 milhas da costa de Gaza. O exército de Israel justificou a operação dizendo que as embarcações se dirigiam para uma “zona de combate ativa”.

As denúncias e a resposta de Israel ampliam a tensão em torno da interceptação da flotilha, que já vinha sendo criticada por organizações internacionais de direitos humanos.


Da redação Estrutural On-line

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