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EUA enviam maior porta-aviões ao Caribe em meio a tensão com a Venezuela

Imagem de Brent Connelly por Pixabay

O governo dos Estados Unidos decidiu reforçar sua presença militar no Mar do Caribe com o deslocamento do USS Gerald R. Ford, o maior porta-aviões do mundo, em uma operação que tem como objetivo declarado o combate ao narcotráfico na região. A medida, anunciada nesta sexta-feira (24) pelo Pentágono, também aumenta a tensão diplomática com a Venezuela, que acusa Washington de promover ações hostis próximas ao seu território.

De acordo com o Departamento de Defesa, o deslocamento foi autorizado pelo secretário de Defesa Pete Hegseth, a pedido do presidente Donald Trump, como parte de uma diretriz que visa “eliminar organizações criminosas transnacionais” que operam no Caribe e na América do Sul.

O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, explicou que a presença do grupo de ataque liderado pelo Gerald Ford tem como propósito ampliar as capacidades de vigilância, interdição e neutralização de embarcações suspeitas de tráfico de drogas e armas.

Além do Gerald Ford, o destacamento inclui navios anfíbios, caças F-35B, aviões de patrulha P-8 e drones MQ-9, que devem atuar a partir de bases norte-americanas em Porto Rico. Essa estrutura se somará às forças que o Pentágono já mantém na região desde o início do ano.

Nas últimas semanas, as forças dos EUA realizaram ataques a embarcações supostamente ligadas ao tráfico internacional, resultando em várias mortes no Caribe e no Pacífico, próximas às costas da Venezuela e da Colômbia. Caracas e Bogotá, no entanto, têm acusado Washington de violar o direito internacional e praticar execuções extrajudiciais.

O clima de tensão se intensificou após relatos de que a CIA teria sido autorizada a realizar operações secretas em território venezuelano, o que o governo de Nicolás Maduro classificou como uma tentativa de intervenção militar disfarçada.

O envio do USS Gerald Ford é visto por analistas como o maior movimento naval dos EUA na América Latina em anos, reacendendo o debate sobre a presença militar americana e seu impacto nas relações com países sul-americanos.

Da redação Estrutural On-line

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