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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (23/9) que países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) têm autonomia para abater aviões russos que violem seus espaços aéreos. A declaração foi feita em Nova York, durante encontro com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, realizado logo após a abertura da 80ª Assembleia Geral da ONU.
Questionado por jornalistas se os membros da aliança deveriam reagir militarmente em caso de incursões russas, Trump respondeu de forma objetiva: “Sim, eu acho”. Em seguida, foi indagado se os próprios Estados Unidos poderiam agir diretamente contra aeronaves russas. “Isso depende das circunstâncias”, disse, sem detalhar quais seriam os cenários em que Washington interviria.
Incidentes recentes
As falas de Trump ocorrem dias depois de uma série de episódios envolvendo caças e drones russos em territórios da Otan. O caso mais recente foi registrado na última sexta-feira (19/9), quando o governo da Estônia denunciou a entrada de três caças MiG-31 em seu espaço aéreo. Situações semelhantes já haviam sido relatadas por Polônia e Romênia, aumentando a tensão na região.
Reforço do compromisso
A posição do presidente norte-americano é interpretada como um sinal de reforço à segurança coletiva prevista no artigo 5º do tratado da Otan, que estabelece que um ataque contra um de seus membros é considerado uma agressão contra todos. O respaldo explícito de Washington surge em meio à intensificação da guerra na Ucrânia e às pressões sobre Moscou.
Da redação Estrutural On-line
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