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Série de mortes em motéis de Mogi das Cruzes levanta mistério para a polícia

Foto: Francisco Gelielçon / Estrutural On-line

Três pessoas foram encontradas sem vida, em circunstâncias semelhantes, dentro de banheiras em estabelecimentos do distrito de Jundiapeba, em Mogi das Cruzes (SP). As ocorrências, registradas no intervalo de uma semana, chamam a atenção pela coincidência e já são alvo de investigação da Polícia Civil.

O primeiro caso aconteceu em 13 de setembro, quando o policial militar Eduardo Silvestre, de 47 anos, e Luana Ferreira Barbosa, de 33, foram achados mortos dentro da banheira de um quarto de motel. O casal havia se hospedado à noite, mas não atendeu às ligações da recepção após o fim do período contratado. Funcionários, ao entrar no quarto, encontraram os dois sem vida. A água da banheira apresentava tom avermelhado, mas não havia sinais de agressão. O episódio foi registrado como morte súbita, e exames toxicológicos devem esclarecer a causa.

Dias depois, na manhã de sábado (20), um novo caso reforçou a estranheza. Roberto Alves dos Santos Junior, 44 anos, foi localizado morto em outro motel do mesmo distrito. Ele havia chegado ao local acompanhado de um casal, que deixou o estabelecimento cerca de uma hora depois, sem pagar a conta. Imagens de câmeras de segurança confirmaram a saída. Quando o dono do motel entrou no quarto, encontrou Roberto já sem vida, dentro da banheira, que estava vazia. O Samu foi acionado, mas apenas constatou o óbito, inicialmente apontado como parada cardiorrespiratória.

Com três mortes em circunstâncias parecidas — todas em motéis da mesma região e com vítimas encontradas em banheiras —, a polícia busca entender se os episódios estão relacionados. Os laudos do Instituto Médico Legal (IML) serão decisivos para indicar as causas e esclarecer se há conexão entre os casos.

Da redação Estrutural On-line

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