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Não é de hoje que Lula tenta prejudicar o Distrito Federal, para quem acompanhou o embate entre o governo federal e o GDF em 2024 lembra muito bem que ele (Lula) tentou acabar com o Fundo Constitucional do DF, verba responsável por custear áreas estratégicas como saúde, educação e segurança pública. A tentativa de alteração nas regras de repasse mobilizou a bancada parlamentar brasiliense, além do governador Ibaneis Rocha (MDB) e da vice-governadora Celina Leão (PP), que atuaram para evitar mudanças consideradas prejudiciais ao funcionamento da capital.
Outro ponto quem vem chamando a atenção é a questão salarial para policiais e bombeiros, encaminhado pelo GDF à União. A solicitação, considerada prioridade pela gestão local, não avançou junto ao Executivo federal. Deixando as forças de segurança do DF de lado.
E, para completar, mais uma vez Lula age e a compra do Banco Master pelo BRB é vetada pelo Banco Central, impedindo a expansão da instituição.
Entenda
O Banco de Brasília (BRB) encerrou 2024 consolidando sua posição como uma das instituições financeiras que mais crescem no país. A carteira de crédito atingiu R$ 43 bilhões em dezembro, um salto de 20,2% em relação ao ano anterior. Só em originação de crédito, o volume foi de R$ 14,9 bilhões, superando em 11,4% o desempenho de 2023.
Outro destaque foi o controle da inadimplência, que caiu para 1,32% no fim de 2024, bem abaixo da média de mercado, estimada em 3,5%. Para o presidente da instituição, Paulo Henrique Costa, os resultados são fruto da estratégia de fortalecer o banco de forma sustentável.
“Não buscamos apenas expandir, mas garantir que a qualidade dos ativos acompanhe esse crescimento. Isso só é possível porque toda a equipe abraçou o projeto”, afirmou.
O bom desempenho se refletiu também no lucro: apenas no primeiro semestre de 2025, o BRB alcançou R$ 518 milhões, o maior resultado de sua história. Atualmente, a instituição atende quase 9 milhões de clientes, contra uma base de 625 mil em 2019.
Apesar da expansão, a instituição enfrentou um golpe nesta semana. A compra do Banco Master, já aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), foi barrada pelo Banco Central. A decisão frustrou planos de ampliar ainda mais a presença do BRB. Onde iria atuar também na área de TI (Tecnologia da Informação).
O episódio contrasta com a trajetória recente do banco, que há poucos anos tinha pouca expressão no mercado nacional. Atualmente, o BRB se tornou um dos principais pilares da economia brasiliense e símbolo da transformação do setor financeiro regional.
Vale destacar que, em governos anteriores, o banco não tinha notoriedade e aparecia apenas em páginas policiais. O cenário atual é totalmente diferente e atualmente a instituição se faz presente em 95% do território nacional.
Por Francisco Gelielçon
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