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| Divulgação/Polícia Civil |
O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi assassinado na noite desta segunda-feira (15/9), em Praia Grande, no litoral sul paulista. A principal linha de investigação aponta que o crime teria sido cometido por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento da ação criminosa. Fontes dirigia um veículo em aparente tentativa de fuga, quando colidiu contra um ônibus e capotou. Logo depois, homens armados que vinham em outro carro desceram e dispararam várias vezes contra o automóvel do ex-delegado.
Carreira marcada pelo combate ao PCC
Com mais de 40 anos de atuação na Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes se destacou justamente pelo enfrentamento à facção criminosa. No início dos anos 2000, quando chefiava a Delegacia de Roubo a Bancos do Deic, foi o primeiro delegado a investigar a estrutura do PCC em São Paulo.
Ao longo da carreira, ocupou cargos de comando em diversas divisões da Polícia Civil, incluindo a Divisão de Homicídios do DHPP, a Divisão de Entorpecentes do Denarc e o Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap). Em 2019, foi jurado de morte por Marcola, considerado o líder máximo da organização criminosa, após a transferência dele para o sistema penitenciário federal.
Formação e atuação recente
Além da trajetória policial, Fontes tinha formação em Administração Pública e especializações internacionais em cursos de combate às drogas e ao terrorismo, realizados na França e no Canadá. Também atuou como professor universitário nas áreas de Criminologia e Direito Processual Penal, além de ministrar disciplinas na Academia da Polícia Civil.
Desde janeiro de 2023, ele exercia a função de secretário de Administração de Praia Grande, cargo que ocupava até o momento do atentado.
As investigações sobre a execução estão em andamento e envolvem equipes da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo.
Da redação Estrutural On-line


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