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Bombeiros do DF adotam novas estratégias e equipamentos no combate a incêndios florestais

A Operação Verde Vivo pode acionar até 600 bombeiros em um prazo de duas horas


Foto: Francisco Gelielçon / Estrutural On-line

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) anunciou, nesta quarta-feira (3/9), durante entrevista no QCG (Quartel do Comando Geral) a implementação de novas tecnologias e estratégias para intensificar o enfrentamento aos incêndios florestais, especialmente no período de seca, considerado o mais crítico para a região.

De acordo com o comandante-geral da corporação, coronel Barcelos, entre as novidades está a criação de um quartel voltado para o resgate de animais atingidos pelo fogo, além da divisão de setores de atuação para agilizar o tempo de resposta às ocorrências.

Foto: Francisco Gelielçon / Estrutural On-line

Outra inovação destacada pelo oficial é o uso de kits instalados em picapes adaptadas para transportar até 400 litros de água. Os veículos conseguem acessar áreas onde os caminhões tradicionais não chegam, ampliando a eficiência das equipes em locais de difícil alcance. “Essas caminhonetes já estão em operação e têm facilitado muito a proximidade da água com o foco de incêndio”, explicou Barcelos.

Operação Verde Vivo

A corporação também reforçou a Operação Verde Vivo, que neste ano mobilizou 956 militares exclusivamente para ações de prevenção e combate. Em situações de maior gravidade, há ainda a possibilidade de acionar até 600 bombeiros em um prazo de duas horas.

O planejamento prevê maior concentração de esforços entre setembro e outubro, meses em que o Distrito Federal registra o auge da estiagem. Para ampliar a cobertura, foram instalados 12 postos avançados em regiões estratégicas, como Brazlândia, São Sebastião e Gama.

Além disso, a operação conta com apoio de drones, monitoramento aéreo e o uso das caminhonetes adaptadas, garantindo maior agilidade no enfrentamento às queimadas.

Proteção do Cerrado

A preservação da biosfera do DF, reconhecida pela riqueza de fauna e flora, segue como prioridade da corporação. O monitoramento contínuo e a atuação especializada buscam mitigar os danos ambientais e proteger o bioma Cerrado.

Por Francisco Gelielçon
#EstruturalOnLine

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