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STF terá esquema especial de segurança para julgamento de Bolsonaro e aliados

Foto: Francisco Gelielçon / Estrutural On-line

O Supremo Tribunal Federal (STF) adotará um plano de segurança reforçado para o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outras sete pessoas. As sessões estão marcadas para ocorrer entre os dias 2 e 12 de setembro e contarão com medidas inéditas de proteção.

Entre as ações previstas estão o fechamento da Praça dos Três Poderes, uso de drones, cães farejadores e detectores de metais adicionais. Todo o efetivo de segurança da Corte atuará em regime de revezamento, garantindo vigilância contínua durante o período.

A estratégia está sendo coordenada com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e contará com apoio de agentes judiciários de outros tribunais, como STJ, TSE e TJDFT. Além disso, cerca de 30 policiais já estão designados para permanecer no STF durante a noite, assegurando cobertura 24 horas. Também são realizadas varreduras periódicas nas residências dos ministros.

Em nota, o Supremo destacou que dispõe de um protocolo estruturado para situações de grande repercussão e que adapta constantemente suas estratégias conforme análises de risco. A Polícia Militar do DF também ampliará o patrulhamento na região, especialmente em razão da proximidade do feriado de 7 de Setembro.

Julgamento do “núcleo crucial”

O presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, definiu o início da análise para 2 de setembro. Estão previstas sessões extraordinárias nos dias 2, 3, 9, 10 e 12, além das sessões ordinárias de 2 e 9 de setembro.

Bolsonaro, o ex-ministro Braga Netto, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outros cinco aliados são apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como integrantes do chamado “núcleo crucial” de uma trama que teria como objetivo impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após as eleições de 2022.

As defesas entregaram suas alegações finais em 13 de agosto e contestam a acusação, afirmando não haver provas que vinculem os réus a um suposto plano golpista.

O julgamento será presencial, e a decisão caberá aos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Flávio Dino, que compõem a Primeira Turma.

Da redação Estrutural On-line

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