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Rio Araguaia registra nível mais baixo para agosto em quase três décadas em Nova Crixás

Foto: Arquivo / SECOM - Goiás

O Rio Araguaia atingiu em Nova Crixás, neste mês de agosto, o menor nível já registrado desde o início do monitoramento do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), que acompanha a série histórica há quase 30 anos.

Em outros trechos do Araguaia, como em Aruanã e Aragarças, a situação também é considerada crítica, embora sem recordes. O cenário preocupa especialistas porque reflete os efeitos da estiagem prolongada, que em algumas regiões do norte e oeste do estado já ultrapassa 100 dias sem chuva.

Outros rios em alerta

Segundo o Cimehgo, o Rio Paranã, em Flores de Goiás, está próximo do nível mais baixo para o período. Já cursos d’água importantes como o Meia Ponte, o Vermelho e o Turvo apresentam cotas abaixo da média histórica. A exceção é o Rio Saia Velha, em Valparaíso, que mantém volume acima do esperado para agosto.

Previsão aponta calor extremo e ar seco

O boletim meteorológico também indica temperaturas elevadas para o sábado (23). No oeste, os termômetros devem marcar até 38 °C, enquanto no leste, em Catalão, a máxima prevista é de 31 °C. Em Goiânia, a capital, a temperatura pode chegar a 34 °C.

Além do calor, preocupa a baixa umidade relativa do ar, que deve cair para menos de 20%, índice considerado crítico pela Organização Mundial da Saúde. A combinação de calor intenso, ar seco e grande variação térmica ao longo do dia aumenta os riscos de problemas respiratórios.

Risco máximo de incêndios

As condições climáticas também ampliam a ameaça de queimadas. De acordo com o gerente do Cimehgo, André Amorim, o chamado fator 30-30-30 — temperatura acima de 30 °C, umidade abaixo de 30% e ventos superiores a 30 km/h — coloca 158 municípios goianos em situação de risco extremo para incêndios florestais.

Entre as áreas mais vulneráveis estão o Parque Estadual dos Pireneus, a Serra de Caldas Novas e a Floresta Estadual do Araguaia.

Orientações à população

Diante do cenário, o Cimehgo recomenda medidas preventivas, como uso racional da água, hidratação frequente e redução de atividades físicas nas horas mais quentes. Também alerta para que a população evite qualquer ação que possa provocar novos focos de fogo em áreas urbanas e rurais.

Da redação Estrutural On-line

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