![]() |
Imagem de cytis por Pixabay |
O governo dos Estados Unidos anunciou, nesta quarta-feira (13/8), a revogação de vistos de autoridades brasileiras que atuaram na implementação do programa Mais Médicos. A medida foi comunicada pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, e também atinge ex-integrantes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
Entre os sancionados estão Mozart Julio Tabosa Sales, atual secretário do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, coordenador-geral da COP30. Ambos integravam a pasta da Saúde no período em que o programa foi colocado em prática. Com a decisão, eles ficam impedidos de entrar em território norte-americano.
O Departamento de Estado afirmou que o Brasil teria usado a OPAS como intermediária para contratar médicos cubanos, contornando as sanções impostas por Washington a Havana e repassando ao regime cubano valores que seriam destinados aos profissionais de saúde.
Segundo a chancelaria norte-americana, diversos médicos relataram ter sido explorados pelo governo de Cuba no âmbito do programa. Rubio classificou a iniciativa de envio de médicos cubanos para outros países como um “esquema de exportação de trabalho forçado”.
A medida ocorre no contexto de uma ofensiva mais ampla dos EUA contra programas de cooperação médica de Cuba. Mais cedo, o Departamento de Estado já havia anunciado sanções semelhantes a autoridades de Cuba, de países africanos e de Granada.
Em julho, Washington também havia cancelado os vistos de oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em meio a pressões ligadas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Da redação Estrutural On-line
Nenhum comentário
Agradecemos pelo comentário.