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Ucrânia afirma ter atacado base aérea russa após ofensiva recorde de Moscou

Operação em Borisoglebsk teria atingido arsenal e aeronaves; Rússia responde com enxurrada de drones enquanto Kiev contabiliza feridos e danos estruturais


Imagem de Enrique por Pixabay

As Forças Especiais da Ucrânia informaram neste sábado (5) que realizaram um ataque contra uma base aérea russa localizada em Borisoglebsk, na região de Voronezh, sudoeste da Rússia. O ataque teria como alvos um armazém de bombas guiadas e aeronaves militares, segundo comunicado divulgado nas redes oficiais do exército ucraniano.

O local abriga modelos de caça avançados como os Su-34, Su-35S e Su-30SM. As autoridades militares ucranianas afirmam que uma aeronave de treinamento e o depósito de bombas planadoras foram danificados na operação. Os danos exatos ainda estão sendo apurados.

A ação ocorre em resposta a um dos ataques mais intensos desde o início da guerra, há três anos. Na madrugada de sexta-feira (4), a Rússia lançou um bombardeio massivo contra o território ucraniano, disparando 11 mísseis e 539 drones, segundo dados do governo de Kiev. A capital, Kiev, foi particularmente afetada, registrando ao menos 23 feridos, além de incêndios em prédios, destruição de veículos e danos à infraestrutura ferroviária. A embaixada da Polônia também sofreu avarias.

Após a ofensiva ucraniana em Borisoglebsk, Moscou retaliou com o lançamento de 322 drones em diferentes regiões da Ucrânia. Ainda conforme os militares ucranianos, 292 dos dispositivos foram neutralizados — 157 abatidos diretamente e outros 135 desviados por interferência eletrônica.

Reações internacionais

O aumento da tensão militar provocou novas movimentações diplomáticas. Após os ataques de sexta-feira, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ambos concordaram em ampliar a cooperação em defesa aérea e acelerar a produção de drones militares.

O diálogo entre os líderes ocorre em meio a um cenário delicado: na véspera, Trump já havia falado com o presidente russo, Vladimir Putin, gesto que reacendeu incertezas sobre o papel dos EUA na mediação do conflito.

Com os confrontos em escalada e ataques bilaterais em larga escala, especialistas alertam para o risco de uma nova fase da guerra, mais tecnológica e imprevisível, com drones e armamentos guiados como protagonistas.

Da redação Estrutural On-line

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