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Reprodução / Go Found Me |
Uma turista britânica de 59 anos, Yvonne Ford, perdeu a vida após contrair o vírus da raiva durante uma viagem de férias ao Marrocos. O que parecia ser um simples arranhão de um filhote de cachorro de rua acabou desencadeando uma infecção fatal. A tragédia ocorreu após o retorno de Yvonne à Inglaterra, onde os primeiros sintomas só apareceram cerca de dois meses depois do incidente.
Segundo familiares, os sinais da doença surgiram gradualmente, mas com intensidade crescente. Febre, dores de cabeça, dificuldade para engolir e episódios de alucinação marcaram o avanço do quadro clínico. Yvonne foi hospitalizada e precisou ser entubada, mas, mesmo com todos os esforços da equipe médica, não resistiu. Ela faleceu em 11 de junho.
A raiva é uma enfermidade viral grave que afeta o sistema nervoso central e pode ser transmitida por mordidas, arranhões ou até lambidas de animais infectados, principalmente se houver contato com mucosas ou feridas na pele. No caso de Yvonne, apesar de não ter havido mordida, o vírus conseguiu entrar em seu organismo por meio do arranhão.
A doença é considerada quase sempre letal quando os sintomas se manifestam. Por isso, a vacinação imediata após qualquer exposição a animais potencialmente infectados é fundamental. A vacina antirrábica é o único método eficaz de prevenção e deve ser administrada o quanto antes após o contato suspeito.
O episódio trágico serve como alerta para viajantes e para a população em geral: todo contato com animais desconhecidos, especialmente em regiões com incidência de raiva, deve ser tratado com seriedade. No Brasil, a vacina está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em unidades de saúde e centros de vigilância epidemiológica.
Especialistas também orientam que animais de rua com comportamento incomum — como agressividade, salivação em excesso ou sinais de desorientação — devem ser evitados e imediatamente reportados às autoridades de saúde locais.
Da redação Estrutural On-line
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