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Imagem de Simon Berstecher por Pixabay |
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou nesta terça-feira (8) dois casos de raiva em morcegos nas regiões de Sobradinho e Planaltina. Os animais foram identificados nos meses de junho e julho e pertencem a uma espécie frugívora — ou seja, que se alimenta de frutas.
De acordo com a pasta, não houve registro de contato dos morcegos com seres humanos, apenas com cães, o que descarta, até o momento, risco direto de transmissão para pessoas. Mesmo assim, a Vigilância Ambiental de Zoonoses reforça a importância da população não tocar em animais silvestres, especialmente se estiverem feridos, mortos ou com comportamento fora do comum — como voar durante o dia ou se abrigar em locais inusitados.
Ações de controle e monitoramento
Em situações como essa, a SES-DF aciona o programa de vigilância de raiva e febre amarela, responsável pelo recolhimento e análise laboratorial de morcegos e primatas não humanos. Entre janeiro e maio deste ano, 158 morcegos e 56 primatas foram recolhidos para avaliação. Até o momento, apenas os dois morcegos testaram positivo para raiva em 2025.
A confirmação da doença desencadeia medidas preventivas imediatas, como vacinação antirrábica de cães e gatos nos arredores dos locais onde os animais foram encontrados, além de campanhas de conscientização.
Segundo a Secretaria de Saúde, não há registros de casos de raiva em cães e gatos no DF desde os anos 2000, graças à vigilância ativa e às campanhas regulares de vacinação.
Quando e como acionar a Vigilância
A população deve acionar a Vigilância Ambiental sempre que encontrar morcegos — vivos ou mortos — em condições suspeitas. A recomendação é não tocar no animal, isolar a área e fornecer o máximo de informações possível, como local exato, fotos e descrição do animal.
Os canais disponíveis para contato são os telefones (61) 3449-4432 e 3449-4434, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, além do e-mail zoonosesdf@gmail.com. Fora do horário comercial e aos fins de semana, o e-mail continua disponível para atendimento emergencial.
Em caso de contato direto com um animal possivelmente infectado, a orientação imediata é lavar bem a área com água e sabão e procurar a unidade de saúde mais próxima para avaliação e possível início do protocolo antirrábico.
A SES-DF reforça que a raiva é uma doença letal, mas prevenível com medidas rápidas e adequadas, e alerta para a importância da colaboração da população na identificação e notificação de casos suspeitos.
Da redação Estrutural On-line
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