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Reprodução/Redes sociais |
A madrugada deste domingo (1º/6) marcou uma virada no conflito entre Ucrânia e Rússia, com um ataque coordenado de drones ucranianos contra instalações militares russas na Sibéria. Segundo uma fonte ligada aos serviços de segurança da Ucrânia, mais de 40 aeronaves militares foram atingidas, incluindo bombardeiros estratégicos Tu-95 e Tu-22, utilizados pela Rússia para lançar mísseis de longo alcance contra alvos ucranianos.
Esse ataque, considerado o mais intenso do tipo desde o início da guerra, ocorre na véspera de negociações de paz previstas para Istambul, na Turquia, nesta segunda-feira (2/6). A operação, conduzida pela agência de inteligência doméstica SBU, visou simultaneamente quatro bases aéreas russas, com destaque para a base de Belaya, onde foi registrado um incêndio após a ofensiva.
Enquanto isso, a Força Aérea Ucraniana relatou que, durante a noite de sábado (31/5), a Rússia intensificou seus próprios ataques, lançando 472 drones e sete mísseis, no que foi descrito como o maior bombardeio noturno da guerra até agora.
Na mesma noite, duas pontes ferroviárias nas regiões russas de Kursk e Bryansk desabaram após explosões, interrompendo o tráfego e provocando o descarrilamento de trens. O Comitê Investigativo da Rússia classificou os incidentes como atos de terrorismo, mas não forneceu detalhes adicionais sobre as causas.
Em meio à escalada do conflito, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, usou as redes sociais para destacar a importância da diplomacia e das negociações em Istambul. Ele afirmou estar em contato constante com aliados europeus e norte-americanos, buscando soluções que levem a um cessar-fogo duradouro. No entanto, Zelensky expressou ceticismo quanto à seriedade das propostas russas para o encontro.
“A diplomacia precisa de ações concretas, e o mundo inteiro quer um fim real para a guerra”, declarou o presidente ucraniano, acrescentando que espera uma posição mais firme do governo dos Estados Unidos, especialmente no tocante às sanções econômicas contra a Rússia.
Da redação Estrutural On-line
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