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Oposição suspende obstrução na CLDF e aprova projetos do Executivo

Trégua entre distritais e o governo Ibaneis Rocha permitiu votação de propostas orçamentárias e culturais; greve dos professores segue no centro das negociações.


Foto: Francisco Gelielçon / Estrutural On-line

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) viveu um momento de trégua política nesta terça-feira (17/6), quando parlamentares da oposição decidiram suspender temporariamente a obstrução de pautas em plenário. A decisão ocorreu após um acordo entre os deputados e o governador Ibaneis Rocha (MDB), em meio à pressão pela resolução da greve dos professores da rede pública.

Os distritais Chico Vigilante (PT), Dayse Amarílio (PSB), Fábio Felix (PSol), Gabriel Magno (PT), Max Maciel (PSol) e Ricardo Vale (PT) vinham bloqueando votações como forma de exigir do Governo do Distrito Federal (GDF) uma proposta concreta para encerrar a paralisação dos educadores. A greve, iniciada em 2 de junho, foi mantida por decisão em assembleia realizada na última semana.

Segundo relatos, o diálogo foi reaberto após um contato telefônico entre Chico Vigilante e o governador. Durante a conversa, ficou acertada uma reunião oficial para o dia 23 de junho, com o objetivo de discutir as reivindicações dos professores. Ibaneis teria se comprometido a liderar pessoalmente o encontro com representantes da categoria.

Como parte do acordo, os oposicionistas concordaram em votar dois projetos de interesse do Executivo: um que destina uma sede fixa à Fundação Athos Bulcão, voltada à preservação da arte e cultura local; e outro que libera um crédito suplementar de R$ 140 milhões no orçamento para a Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital), responsável por obras de infraestrutura no DF.

“A sinalização do governador de participar diretamente das negociações é um passo importante. Em respeito a isso, decidimos suspender a obstrução momentaneamente e votar os projetos acordados”, declarou Chico Vigilante.

Após as aprovações, os deputados da oposição retomaram a obstrução. Ainda assim, com a presença de 13 parlamentares da base aliada, a sessão legislativa teve continuidade e outras matérias puderam ser apreciadas.

A mobilização dos professores continua. No último dia 10, a categoria reafirmou a continuidade da greve em assembleia no Eixo Cultural Ibero-Americano, seguida de um protesto que interditou completamente as pistas do Eixo Monumental, em frente ao Palácio do Buriti.

A expectativa agora gira em torno da reunião da próxima semana, que pode definir os rumos da paralisação e do impasse entre o GDF e os servidores da educação.

Da redação Estrutural On-line

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