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Foto: Reprodução/Instagram |
O ator Guilherme Fontes viveu momentos de tensão no último domingo (15) após ser picado por uma cobra venenosa nas proximidades de sua residência, localizada no Alto da Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A serpente responsável pelo acidente foi identificada como uma jararaca, uma das espécies mais comuns e perigosas do Brasil.
Fontes relatou que a dor foi intensa e imediata. “Doeu tanto que nem sei explicar”, declarou o ator, que ainda encontrou forças para manter a calma diante da preocupação das pessoas ao seu redor. Demonstrando presença de espírito, ele contou que procurou atendimento médico rapidamente e ressaltou a importância de agir com agilidade em situações como essa.
“Deixei o sangue fluir e corri para o hospital. E levei a cobra! Morta ou viva, é essencial levar o animal para identificar o tipo de veneno. São poucos os centros médicos no Brasil que possuem o antídoto correto. Se for picado, vá imediatamente ao hospital. Passadas 72 horas, o risco de complicações aumenta bastante”, alertou.
O ator compartilhou em suas redes sociais imagens da cobra e do momento em que recebia medicação no hospital. Na legenda, tranquilizou os fãs: “Estou bem. Medicado e com a mão pra cima”.
O caso reacende a atenção para os cuidados que devem ser tomados após acidentes com cobras. De acordo com o Instituto Butantan, o protocolo ideal inclui lavar o local da picada com água e sabão, manter o membro afetado elevado e procurar atendimento médico o quanto antes. Sempre que possível, recomenda-se fotografar o animal com segurança, pois a identificação precisa da espécie contribui para a aplicação correta do soro antiofídico.
Por fim, o instituto alerta que práticas populares como amarrar o membro (torniquete) ou ingerir bebidas alcoólicas são contraindicadas, pois podem piorar o quadro clínico.
O episódio com Guilherme Fontes reforça a necessidade de informação e preparo diante de encontros inesperados com animais silvestres. Felizmente, o ator está se recuperando bem e usou sua experiência para conscientizar o público sobre como agir nesses casos.
Da redação Estrutural On-line
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