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Conflito entre Irã e Israel se intensifica após morte de chefes militares iranianos

Reprodução / Redes sociais

A tensão no Oriente Médio escalou drasticamente após um ataque aéreo israelense em Teerã, no último domingo (15), que resultou na morte de dois importantes líderes da inteligência da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã: o brigadeiro-general Mohammad Kazemi e seu vice, Hassan Mohaqiq. O Irã reagiu com força, iniciando uma nova ofensiva de grande escala contra alvos israelenses.

A ação de retaliação, batizada de Operação Promessa Verdadeira 3, foi anunciada pela agência de notícias iraniana Mehr News como uma "resposta decisiva" aos ataques israelenses. Segundo o Irã, centenas de mísseis balísticos foram lançados contra alvos civis e infraestrutura em território israelense, marcando a quarta fase de uma ofensiva contínua entre os dois países.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) responderam com uma série de ataques aéreos que, segundo o exército israelense, miraram centros de produção de armas e bases militares vinculadas à Guarda Revolucionária e à Força Quds, uma unidade de elite iraniana. A Marinha israelense também afirmou ter interceptado mais de 100 drones lançados pelo Irã desde o início da operação.

Fontes do Iran International revelaram que, diante da intensificação dos bombardeios, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, foi transferido com sua família para um bunker subterrâneo em Lavizan, nos arredores de Teerã. A mesma fonte afirmou que Khamenei já teria utilizado o local anteriormente, em momentos de alta tensão regional.

A ofensiva israelense faz parte da operação denominada Leão Ascendente, lançada em 12 de junho. De acordo com autoridades israelenses, a ação busca impedir o avanço do programa nuclear iraniano. Uma fonte diplomática do Oriente Médio, citada pela imprensa, afirmou que Israel optou por não atacar diretamente Khamenei no início da operação, como forma de dar uma última chance ao Irã de abandonar o enriquecimento de urânio.

O conflito, agora em seu quarto dia, já deixou um saldo trágico. O Ministério da Saúde iraniano reporta 224 mortos e cerca de 900 feridos desde o início dos confrontos. O governo iraniano acusa Israel de atingir áreas civis, embora Israel insista que seus alvos são militares e nucleares. Do lado israelense, 14 civis perderam a vida, incluindo três crianças, em decorrência dos bombardeios iranianos.

À medida que os ataques prosseguem, cresce o temor internacional de que o conflito possa se transformar em uma guerra em larga escala, com consequências imprevisíveis para toda a região.

Da redação Estrutural On-line

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