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Divulgação / Senac-DF |
O Café-Escola Senac Casa de Chá, um dos espaços mais simbólicos do centro histórico de Brasília, celebra nesta semana seu primeiro aniversário com uma programação que mistura história, gastronomia e educação. Localizado em um dos pontos mais emblemáticos da capital, o espaço preparou uma homenagem especial aos trabalhadores que participaram da construção de Brasília, muitas vezes invisibilizados na memória oficial.
A comemoração marca a abertura de uma exposição inédita, fruto de uma parceria entre o Senac-DF e o Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF). A mostra reúne documentos e imagens raras de Oscar Niemeyer, revelando não apenas o arquiteto mundialmente conhecido, mas também o homem por trás das obras que transformaram o cerrado em patrimônio cultural.
Como parte das atividades, será apresentada a pré-estreia do documentário "Brasília 65 anos – Do Sonho ao Concreto: Heróis Anônimos", dirigido por Whalter Neto. O filme é um tributo aos candangos, trabalhadores que ergueram a cidade e que, durante décadas, tiveram suas histórias pouco reconhecidas. Produzido pelo ArPDF com o apoio da Associação Brasileira de Ciências da Informação (ABRASCI), o longa reúne imagens de arquivo e depoimentos de quem viveu os bastidores da fundação da capital federal.
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Presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire / Divulgação / Senac-DF |
Segundo o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, a Casa de Chá consolidou-se não apenas como um ponto turístico, mas como um espaço de formação profissional e valorização da cultura local. “O lugar se tornou um símbolo de encontro, aprendizagem e pertencimento para brasilienses e visitantes”, destacou.
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Diretor regional do Senac-DF, Vitor Corrêa / Divulgação / Senac-DF |
Para Vitor Corrêa, diretor regional do Senac-DF, a escolha da temática para o aniversário reforça o papel educativo do espaço. “Celebrar este primeiro ano resgatando a história da construção de Brasília é uma forma de conectar o presente ao passado e reconhecer o esforço de tantos trabalhadores anônimos”, afirmou.
Além das atrações culturais, os números de atendimento também impressionam: em apenas 12 meses, a Casa de Chá recebeu mais de 156 mil pessoas. Só de café, foram quase 2.900 litros servidos, com destaque para o expresso simples, que lidera o consumo com mais de 6.700 xícaras vendidas. A proposta do cardápio é valorizar os produtos locais, como os cafés das marcas Quanto e Minelis, vinhos da Vinícola Brasília e outros itens da produção artesanal do Distrito Federal.
A exposição documental ficará aberta ao público até o dia 10 de julho, com entrada franca. Já as sessões do documentário acontecerão nos dias 27 e 28 de junho, com ingressos disponíveis na plataforma Sympla.
Mais do que uma simples cafeteria, a Casa de Chá se reafirma como um espaço que preserva memórias e constrói novas histórias em pleno coração de Brasília.
Da redação Estrutural On-line
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