Confusão após show com artistas de funk e trap termina em tiroteio e agressões; polícia investiga duplo homicídio
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Foto: Francisco Gelielçon / Arquivo: Estrutural On-line |
O que era para ser uma noite de celebração da música terminou em tragédia na Região Metropolitana do Recife. Um festival realizado em Olinda na madrugada de domingo (11) resultou na morte de dois jovens, além de relatos de agressões e tumultos generalizados ao final do evento.
A apresentação reuniu nomes populares do cenário do funk e trap nacional, como MC Hariel, Oruam, MC Cabelinho e Orochi. A festa, no entanto, foi marcada por cenas de violência logo após o encerramento dos shows.
Segundo informações confirmadas pela Polícia Militar, João Victor Nogueira da Silva, de 24 anos, e Dorival Francisco Luz Neto, de 21, foram baleados na cabeça ao deixarem o evento. Ambos chegaram a ser levados com vida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Tabajara, mas não resistiram aos ferimentos.
Testemunhas relataram que os dois amigos teriam sido abordados por assaltantes momentos antes dos disparos. A Polícia Civil de Pernambuco trata o caso como duplo homicídio e já iniciou as investigações para identificar os autores do crime.
Relatos de caos e agressões
Além do tiroteio, o clima de insegurança no local foi intensificado por uma série de brigas envolvendo o público. O influenciador digital Marcos Paulo, conhecido nas redes como “Marcão”, relatou ter sido brutalmente espancado por um grupo de mais de 20 pessoas.
Com mais de um milhão de seguidores, ele publicou imagens exibindo ferimentos no rosto e na cabeça e disse ter perdido a consciência durante as agressões. Em um vídeo, desabafou: “Sou um milagre. Não sei como estou aqui falando com vocês. O que eu vivi foi aterrorizante.”
Segurança sob questionamento
O episódio levanta dúvidas sobre o esquema de segurança adotado durante o festival, que atraiu milhares de pessoas. Até o momento, os organizadores do evento não se pronunciaram sobre o ocorrido.
O caso gerou grande repercussão nas redes sociais e reforça os debates sobre a necessidade de protocolos mais rígidos para garantir a segurança do público em grandes eventos culturais.
Da redação Estrutural On-line
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