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Aneel define bandeira tarifária amarela para maio e energia ficará mais cara

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (25) que a bandeira tarifária para o mês de maio será amarela. Com isso, os consumidores deverão pagar um valor adicional de R$ 1,885 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. A decisão foi motivada pela redução das chuvas com a chegada do período seco, além das previsões de precipitação e vazão nos reservatórios estarem abaixo da média histórica.

O anúncio já era esperado pelo mercado. No mês passado, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) havia indicado que, em todos os cenários analisados, a bandeira amarela seria acionada. Já em fevereiro, especialistas do setor energético apontavam que a piora nas expectativas de chuvas aumentava o risco de elevação tarifária, conforme apurado pelo Broadcast Energia.

Desde dezembro de 2024, a bandeira verde havia sido mantida, reflexo das boas condições de geração durante o período chuvoso. No entanto, com a perspectiva de menor geração hidroelétrica, a Aneel alerta para o possível aumento do uso de usinas termelétricas, que oferecem energia a um custo mais elevado.

A definição da bandeira tarifária considera, mês a mês, fatores como o custo de produção de energia e a disponibilidade de recursos hídricos. Quando é necessário recorrer a fontes mais caras, como as térmicas, o custo adicional é repassado ao consumidor por meio da bandeira.

Vale lembrar que em setembro de 2024, durante uma seca histórica, a Aneel acionou a bandeira vermelha patamar 1, o que não ocorria há mais de três anos. Na época, além do risco hidrológico (GSF), a alta no Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) também pressionou o sistema, resultando na necessidade de encarecer a tarifa.

Da redação Estrutural On-line

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