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Foto: Francisco Gelielcon / Arquivo: Estrutural on-line |
A necessidade de uma reforma administrativa no Brasil é uma pauta que clama por urgência. Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido, o atual modelo de gestão pública tornou-se insustentável e requer mudanças estruturais para garantir a eficiência dos serviços e o equilíbrio fiscal do país.
Aparecido defende que o tamanho do Estado e seus privilégios precisam ser reavaliados. Ele alerta que os gastos excessivos com a máquina pública têm gerado um impacto significativo no orçamento nacional, limitando investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura.
Segundo ele, a proposta de reforma não busca prejudicar servidores públicos, mas sim modernizar a administração, tornando-a mais justa e funcional. “A reforma é necessária para reduzir distorções e promover um serviço público mais eficiente, sem comprometer os direitos adquiridos”, afirma.
Um ponto de destaque é a necessidade de reduzir os chamados “penduricalhos”, que inflacionam salários de algumas categorias, criando desigualdades dentro do funcionalismo. Além disso, a eliminação de privilégios e a valorização do mérito devem ser prioridades no debate.
Aparecido argumenta que a inércia em relação à reforma reflete a falta de compromisso de alguns setores políticos em enfrentar desafios estruturais. Ele ressalta que a sociedade brasileira não pode continuar arcando com os altos custos de um sistema ineficaz.
O chamado à ação é claro: o Brasil precisa de uma reforma administrativa que promova justiça, eficiência e sustentabilidade para o futuro do país. A demora em abordar esse tema só agrava os problemas fiscais e limita o desenvolvimento da nação.
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