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Musk desafia Moraes e fala em reversão de restrições do X no Brasil

Dono do X (antigo Twitter) afirmou que receitas da rede social no Brasil podem ser perdidas em razão das sanções de Alexandre de Moraes


Imagem de Mohamed Hassan por Pixabay

Em nova publicação nas redes sociais, o empresário e dono do X (antigo Twitter) Elon Musk desafiou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Segundo ele, a rede social está “revertendo todas as restrições” aplicadas, mesmo que isso custe a operação do X no país.

De acordo com Musk, existe a possibilidade de fechamento do escritório da rede social no Brasil.

“Estamos revertendo todas as restrições. Este juiz aplicou multas pesadas, ameaçou prender nossos funcionários e cortou o acesso ao 𝕏 no Brasil. Como resultado, provavelmente perderemos todas as receitas no Brasil e teremos que fechar nosso escritório lá. Mas os princípios são mais importantes do que o lucro”, disse ele na publicação.

Segundo Musk, o Brasil vive “censura agressiva que aparentemente viola a Lei e vontade do povo brasileiro”. Na publicação, ele compartilhou informações divulgadas pelo jornalista Michael Shellenberger.

Críticas

Neste sábado (6/4), Elon Musk respondeu uma publicação feita pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em tom de crítica, o bilionário americano questionou o porquê de “tanta censura no Brasil“.

O post feito pelo ministro foi publicado no dia 11 de janeiro e parabenizava o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

“Parabéns ao ministro Ricardo Lewandowski pelo novo e honroso cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública. Magistrado exemplar, brilhante jurista, professor respeitado e, acima de tudo, uma pessoa com espírito público incomparável e preparada para esse novo desafio. Desejo muito sucesso”, escreveu Moraes na ocasião.

Nos últimos anos, Moraes tomou várias medidas frente a perfis de redes sociais, tanto no STF quanto via Tribunal Superior Eleitoral (TSE), corte que presidiu no ano eleitoral. Em 2022, o ministro chegou a determinar a suspensão de uma série de contas de alvos de investigações, inclusive de parlamentares e perfis bolsonaristas que questionavam o resultado das eleições.

À época, Musk foi marcado na rede social por apoiadores de Bolsonaro, que acusaram a empresa de promover “censura ideológica draconiana” e restrição à liberdade de expressão dos brasileiros. “Estamos em um momento crítico da nossa história! O que está acontecendo? Achamos que você comprou o Twitter exatamente por esse motivo!”, cobrou um homem identificado como Josiano Padovani.

Por Laura Braga - Metrópoles

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