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Lula espalha informações falsas ao afirmar que 12,3 milhões de crianças morreram em Gaza

Quantidade de habitantes na Faixa de Gaza é cerca de 2,2 milhões de pessoas. Como que 12,3 milhões morreram ?


Foto: Ricardo Stuckert / PT

Em um recente discurso durante a 12ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o presidente Lula fez uma declaração alarmante e mentirosa ao afirmar que 12,3 milhões de crianças morreram em Gaza. No entanto, é importante esclarecer que essa afirmação não corresponde à realidade.

Gaza é uma região que tem sido palco de conflitos e tensões políticas há anos. É verdade que houve vítimas, incluindo crianças, nesses conflitos, mas o número citado por Lula é extremamente exagerado e não condiz com os dados oficiais.

Para termos uma ideia mais precisa, a população total de Gaza é de cerca de 2 milhões de pessoas. Portanto, a alegação de que 12,3 milhões de crianças morreram nessa região é claramente uma mentira.

É importante termos cuidado ao compartilhar informações sensíveis como essa. A disseminação de fake news só contribui para a desinformação e pode gerar pânico e desconfiança na sociedade.

Devemos sempre buscar fontes confiáveis e verificadas para obter informações precisas sobre eventos e situações delicadas como essa. É responsabilidade de todos nós combater a propagação de notícias falsas e garantir que a verdade prevaleça.

A população da Faixa de Gaza é de aproximadamente 2,2 milhões de pessoas. Isso equivale a mais ou menos a população do Distrito Federal. Se for fazer uma comparação levando em consideração o número citado por Lula de crianças que perderam a vida na Faixa de Gaza, seria quase a população inteira de São Paulo. Segundo o censo do IBGE em 2022 a população de São Paulo é de 11.451.999 pessoas. É uma densidade populacional muito alta, o que significa que há muitas pessoas vivendo em um espaço relativamente pequeno a atual Faixa de Gaza.

"É uma homenagem as quase 12 milhões e 300 mil crianças que morreram na Faixa de Gaza, em Israel, bombardeadas em uma guerra insana contra a humanidade. Nós não podemos perder o direito de nos indignarmos. Quando a sociedade perde o direito da indignação, tudo fica normal", disse ele, recebendo aplausos durante o evento, que aconteceu no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB).

Na última semana, o Hamas divulgou através do Ministério da Saúde da Palestina que cerca de 32 mil palestinos perderam a vida durante o conflito que já dura mais de 180 dias. Esse conflito teve início após um ataque realizado pelo grupo terrorista contra Israel em 7 de outubro de 2023, resultando na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de centenas de outras como reféns.

Por Francisco Gelielçon
#EstruturalOnLine

Reprodução autorizada somente com os créditos do jornalista, site e o link da matéria

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