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| Imagem de Joel santana Joelfotos por Pixabay |
O valor total da Dívida Pública Federal (DPF) aumentou 3,09% em dezembro, chegando a R$ 6,520 trilhões. O Tesouro Nacional divulgou esses dados hoje (30). No mês anterior, o valor da dívida estava em R$ 6,325 trilhões. A correção dos juros na dívida foi de R$ 54,18 bilhões no último mês, enquanto houve uma emissão líquida de R$ 141,29 bilhões.
A DPF abrange tanto a dívida interna quanto a externa. A dívida pública interna do governo federal teve um aumento de 3,19% em dezembro, totalizando R$ 6,269 trilhões ao final do mês. Enquanto isso, a dívida pública externa aumentou 0,57% no mesmo período, somando R$ 251,46 bilhões em dezembro.
Pagamento de dívidas em prestações
Com a redução da taxa básica de juros, que atualmente está em 11,75% ao ano, a porcentagem de títulos da Dívida Pública Federal vinculados à Selic aumentou em dezembro, chegando a 39,66%. Em novembro, essa porcentagem era de 39,38%. Por outro lado, a parcela de títulos prefixados também aumentou, passando de 26,20% para 26,53%.
Em dezembro, a proporção dos títulos remunerados pela inflação em relação ao estoque da DPF diminuiu para 29,76%, em comparação com 30,27% em novembro. Já os papéis cambiais registraram uma queda na participação na DPF de 4,16% para 4,05% no último mês.
Todas as metas do PAF para o ano passado foram cumpridas pelos papéis.
O Tesouro tinha como objetivo que os títulos remunerados pela Selic em 2023 tivessem um intervalo de rendimento entre 38% e 42%. Já para os títulos prefixados, o intervalo era de 23% a 27%. Os títulos com referência em índices de preço tinham uma meta de rendimento entre 29% e 33%, enquanto os títulos com referência em câmbio tinham uma meta de rendimento entre 3% e 7%.
O Tesouro comunicou que a parte da Dívida Pública Federal (DPF) que vencerá em 12 meses diminuiu de 20,48% em novembro para 20,14% em dezembro. O prazo médio da dívida também diminuiu de 4,04 anos para 3,95 anos. Além disso, o custo médio acumulado em 12 meses da DPF caiu de 10,65% ao ano para 10,51% ao ano no mês passado.
Presenças ou envolvimento em atividades ou eventos
Em dezembro, houve uma queda na participação dos investidores estrangeiros na Dívida Pública. Segundo o Tesouro Nacional, a parcela dos investidores não residentes no Brasil na Dívida Pública interna caiu de 9,94% em novembro para 9,48% no mês passado.
No final de 2022, a participação era de 9,36%. O total de ações nas mãos de estrangeiros foi de R$ 594,18 bilhões em dezembro, contra R$ 603,96 bilhões em novembro.
As instituições financeiras mantiveram a maior parte do estoque da DPMFi em dezembro, com 29,67%, um aumento em relação a novembro. Já a participação dos fundos de investimentos teve uma leve variação, passando de 23,45% para 23,53%.
O grupo Previdência teve uma ligeira queda na participação, passando de 23,08% para 22,99% em um mês. As seguradoras também tiveram uma pequena redução, de 4,11% para 4,02%, na mesma comparação.
Da redação Estrutural On-line
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