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No ranking de corrupção, o Brasil piora em 2023 caindo 10 posições em comparação ao ano anterior

A escolha de Cristiano Zanin por Lula para o STF contribuiu para a queda do Brasil na lista


Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / Editada por Francisco Gelielçon / Estrutural On-line

Em 2023, durante o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Brasil teve uma queda de dez posições no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), que é o principal indicador global sobre esse tema. O índice, medido pela Transparência Internacional, mostrou que o país teve uma redução de dois pontos, passando de 38 para 36, e agora ocupa a 104ª colocação, saindo do 94º lugar, entre os 180 países analisados.

O Brasil foi classificado junto com a Argélia, Sérvia e Ucrânia no novo índice. A pontuação brasileira ficou abaixo das médias global e das Américas, e foi ainda menor do que os países considerados "democracias falhas".

A Dinamarca e a Finlândia tiveram as melhores avaliações, com 90 e 87 pontos, respectivamente. Por outro lado, a Somália foi a pior colocada, com apenas 11 pontos, seguida pela Venezuela, Síria e Sudão do Sul, que empataram com 13 pontos cada.

O Índice de Percepção da Corrupção é calculado com base em informações de 13 fontes diferentes, que avaliam as percepções de empresários e especialistas sobre o nível de corrupção no setor público de cada país. Em 2023, o Brasil recebeu uma avaliação negativa, e isso pode ser atribuído a algumas decisões tomadas pelo presidente Lula, como a nomeação de Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF).

A influência do Centrão e as decisões do STF em relação às provas do acordo de leniência da Odebrecht e à multa do acordo da J&F também contribuíram para a queda da posição do Brasil no ranking.

Da redação Estrutural On-line

Reprodução autorizada somente com os créditos do jornalista, site e o link da matéria

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