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A invasão terrestre por Israel da Faixa de Gaza é uma questão de horas

Se isso de fato acontecer, essa será uma guerra prolongada e com um elevado número de mortos e feridos


Imagem de WikiImages por Pixabay

Autoridades dos Estados Unidos preparam-se, cada vez mais, para uma guerra prolongada e devastadora na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Elas preveem que a invasão terrestre a Gaza, onde moram 2,3 milhões de palestinos, ocorrerá nas próximas 48 horas, segundo o jornal Washington Post.

Em telefonema trocado com o presidente Joe Biden, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu teria dito que não tem outra escolha a não ser invadir Gaza. A guerra, hoje, entrou no seu quarto dia, com 900 israelenses mortos e 2,4 mil feridos. Do outro lado, 704 palestinos foram mortos e 3,9 mil feridos.

A ONU informa que 790 casas foram destruídas em ataques aéreos israelitas e há mais de 5.300 edifícios danificados na Faixa de Gaza; a falta de abastecimento de água impacta 400 mil palestinos. Em Gaza, entre 100 e 150 israelenses estão detidos, revelou à CNN o embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan.

A pedra no sapato de Israel é justamente esta: o número de seus cidadãos capturados pelo Hamas. Israel já chegou a trocar centenas de prisioneiros por restos mortais. E 1.150 prisioneiros por um único, Gilat Shalit, o soldado de 19 anos de idade que o Hamas manteve como refém entre 2006 e 2011.

As capturas em massa feitas no último sábado “mexeram com as emoções israelitas de forma mais visceral do que qualquer outra crise na memória recente do país e apresentam um dilema impossível para o governo de extrema direita de Netanyahu”, comenta a agência americana de notícias Associated Press.

As “emoções viscerais” têm sido exacerbadas pelos vídeos do Hamas que mostram famílias sentadas no chão, em lágrimas, e crianças a serem atormentadas por membros do grupo terrorista nas ruas de Gaza. Muitos israelenses descobriram que os seus familiares tinham sido raptados ao acessarem as redes sociais.

Por Ricardo Noblat - Metrópoles

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