Pedidos de prisão partiram da Procuradoria-Geral da República (PGR), que também denunciou os suspeitos ao Supremo Tribunal Federal (STF)
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Hugo Barreto/Metrópoles |
A Polícia Federal (PF) está nas ruas da capital da República desde as primeiras horas desta sexta-feira (18/8), em operação contra oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) que faziam parte da cúpula da corporação no dia dos atos extremistas de 8 de janeiro de 2023. O atual comandante-geral, coronel Klepter Rosa Gonçalves, foi preso preventivamente, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O Metrópoles revelou a informação nessa quinta (17/8).
Além de Klepter Rosa, o comandante da corporação em 8 de janeiro de 2023, coronel Fábio Augusto Vieira, e o coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, chefe do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF na data, são alvos da força-tarefa, assim como outros oficiais que integravam a cúpula da corporação na data dos atos antidemocráticos.
A PGR também denunciou esses e outros investigados ao Supremo Tribunal Federal (STF). O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos acusa os oficiais por omissão. Para a acusação, os sete policiais que integravam a cúpula da PMDF poderiam ter agido para evitar a invasão às sedes dos Três Poderes.
Relator do inquérito, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidirá se aceita ou não a denúncia. Caso receba a acusação apresentada pela PGR, os policiais se tornarão réus por suposta omissão e poderão responder pelos crimes de: abolição violenta do Estado de democrático de direito; golpe de Estado; dano qualificado; deterioração de patrimônio tombado; e violação dos deveres impostos a eles pela lei.
Aguarde mais informações
Por Mirelle Pinheiro, Carlos Carone e Manoela Alcântara - Metrópoles
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