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“Não tinha nada a ver”; diz filho de pai morto em chacina que parou para ver o jogo de sinuca

Segundo filho adotivo de Josué Ramos Tenório, o pai e outras pessoas vítimas de chacina em uma sinuca não tinham "nada a ver" com a situação


Reprodução / Facebook

Josué Ramos Tenório (foto em destaque) era empresário de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, em Mato Grosso, e adorava ver os outros jogando sinuca. E, por causa disso, entrou em um bar em Sinop para acompanhar uma partida do jogo. Ele foi uma das vítimas de Edgar Ricardo de Oliveira, 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, 27, autores da chacina que matou sete pessoas no local.

De acordo com Cícero Dias, filho adotivo de Josué, o pai estava por acaso no local. Ele vendia frutas e entrou no bar por acaso.

“Ele e outras pessoas não tinham nada a ver. Foi uma crueldade, uma situação desumana. Nem caiu a ficha ainda. É um monstro quem faz um negócio desse”, afirmou Cícero ao G1.

Edgar e Ezequias perderam R$ 4 mil em uma partida de sinuca na terça-feira (21/2) e voltaram para se vingar. Entraram no bar e executaram Maciel Bruno de Andrade Costa, de 35 anos, Josué Ramos Tenório, de 48 anos; Adriano Balbinote, idade não confirmada; Orisberto Pereira Souza, de 36 anos; Getúlio Rodrigues Frazão, idade não confirmada; e a filha dele, Larissa de Almeida Frazão, de 12 anos. Já Eliseu Santos da Silva, de 47 anos, foi socorrido, mas morreu no centro cirúrgico do Hospital Regional.

Vanda Rosa, cunhada de Josué, publicou no Facebook a revolta pela morte do empresário. “Absurdo da loucura de um ser”, escreveu.

Veja:


“Ele sempre ia ao bar, gostava de assistir, acompanhar o pessoal jogar. Ele nem estava jogando, estava assistindo. Nossa família está arrasada, todos sem entender”, completou o filho de Josué.

Ezequias Souza Ribeiro, um dos suspeitos, morreu após ser baleado em confronto com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na tarde de quarta-feira (22/2). Segundo informações preliminares, ele foi encaminhado para um hospital municipal em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos.

O segundo suspeito, Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, afirmou que irá se apresentar à Polícia Civil nesta quinta-feira (23/2). A informação foi confirmada ao RD News, parceiro do Metrópoles, pelo seu advogado, Marcos Vinicius Borges. A decisão teria partido do próprio Edgar após orientação da defesa.

Por Leonardo Meireles - Metrópoles

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