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Vídeo. PM aposentado e outros 2 são presos por extorquir comerciante

Vítima, de 46 anos, procurou a polícia e narrou que estava sendo extorquida por um grupo criminoso em Vicente Pires


Divulgação/PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu em flagrante, na tarde dessa quinta-feira (18/8), um trio responsável por extorquir comerciantes em Vicente Pires. Entre os detidos, estava um policial militar aposentado, armado com um revólver ilegal.

Segundo as investigações conduzidas pela 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), os suspeitos também foram autuados por associação criminosa na Operação Henchman.

A vítima, de 46 anos, procurou a PCDF e narrou que estava sendo extorquida por um grupo criminoso, o qual estaria exigindo que o comerciante pagasse uma dívida que já tinha sido quitada.

O depoente relatou que havia adquirido um estabelecimento, em Vicente Pires, e que havia pagado completamente o valor da loja. Durante a negociação, havia emitido dois cheques, em garantia ao vendedor, o qual teria se comprometido a rasgar os documentos quando a negociação fosse quitada, em março deste ano.

O antigo dono da loja, atualmente residindo fora do DF, teria tentado compensar os cheques, os quais teriam sido sustados pela vítima após a quitação do negócio. Ao perceber a movimentação financeira, o suspeito teria mandado alguns capangas cobrarem o pagamento da vítima.

Desde então, um homem passou a ir diariamente no seu estabelecimento para exigir a quantia, mas não encontrou a vítima, que deixou de frequentar a loja, com medo de represálias. Com isso, as ameaças passaram a ser por telefonemas e mensagens de texto.

O comerciante, então, procurou a 38ª DP e informou as ameaças aos policiais, que monitoraram o encontro dos dois. O momento foi filmado (veja abaixo). No local, o trio abordou o comerciante e um dos homens chegou a desferir um soco no rosto da vítima.

Em seguida, os agentes deram voz de prisão aos envolvidos. Durante a abordagem, um deles teria se identificado como policial militar aposentado e confessado que havia adquirido uma arma de fogo ilegal havia 15 dias em Ceilândia.

Eles foram autuados pelos crimes de extorsão e associação criminosa, e o militar reformado foi autuado, ainda, pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.

Somadas, as penas do crime de extorsão e associação criminosa superam os 19 anos de prisão. A de porte ilegal de arma de fogo é de 2 a 4 anos de prisão. Durante a audiência de custódia, eles tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva.

Segundo a PCDF, o mandante da ação criminosa também irá responder pelos mesmos crimes praticados e está sujeito a mesma pena que os demais. Veja abordagem:


Por Felipe Torres, Carlos Carone e Mirelle Pinheiro - Metrópoles

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