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Cabo se rompe e mata 13 vacas prenhas eletrocutadas em Girassol - GO

De acordo com o proprietário da fazenda, as mortes aconteceram por falta de manutenção da distribuidora de energia Enel



Um cabo de energia elétrica se rompeu e matou 13 vacas prenha, da raça Nelore PO, na fazenda Diadorim, em Girassol (GO), Entorno do Distrito Federal, no último domingo (27/3). De acordo com o proprietário, as mortes aconteceram por falta de manutenção da distribuidora de energia Enel. Além disso, a empresa ainda não teria apresentado uma solução para os animais, que seguem no local.

“Caiu um cabo de alta tensão no domingo de tarde, sem chuva ou vento forte, simplesmente por falta de manutenção, e matou 13 vacas praticamente incineradas”, diz o dono da propriedade, Paulo Gontijo, de 74 anos. “Tive que tocar o restante do gado de caminhonete, para não chegar perto do fio partido”, explica.

O proprietário conta que ao procurar a Enel para um solucionar o problema dos corpos que ficaram no local, teria ouvido de uma das atendentes que “vaca morta é problema seu”.

Os animais são da raça Nelore PO, avaliados entre R$ 7 a R$ 10 mil. Já os bezerros, todos previstos para nascer em abril, valeriam cerca de R$ 3 mil cada.


No entanto, após o caso ganhar repercussão nas redes sociais, representantes da empresa estiveram na fazenda nesta terça-feira (29/3), em busca de solucionar o problema. Uma dos soluções apresentadas seria enterrar os animais, já que a remoção ficou inviável devido o avançado estado de decomposição.

“Fiz uma denúncia no Ministério Público e procurei pela Polícia Civil. Estou preocupado, pois fica na beira do córrego e pode contaminar o solo da região”, diz Paulo.

Além da morte dos animais, o fazendeiro reclama da falta de energia constante na região. “Se trata de uma região debilitada de uma manutenção adequada, devido o enorme número de usuários. A energia falta todos os dias”, informa.

O Metrópoles entrou em contato com a Enel, mas até a publicação desta matéria não recebeu retorno. O espaço segue em aberto para eventuais manifestações.

Por Marcus Rodrigues - Metrópoles

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