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Delegado da PF foge após bater viatura e deixar vítima em estado grave

Inquérito foi instaurado pela 1ª DP para apurar o acidente de trânsito com vítima, além dos crimes de evasão e omissão de socorro



A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga as circunstâncias de um acidente ocorrido no Eixão Sul, onde três veículos foram atingidos por uma viatura descaracterizada guiada pelo chefe da Delegacia de Repressão a Drogas (DRCOR) da Polícia Federal (PF), Renato Pagotto Carnaz. Após a colisão, ele fugiu do local sem prestar socorro, enquanto uma das vítimas, em estado grave, precisou ser levada ao hospital.

A batida ocorreu na altura da Quadra 206 Sul, por volta de 9h30 dessa quinta-feira (16/12). Um inquérito foi instaurado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), a fim de apurar o acidente de trânsito com vítima, além dos crimes de evasão e omissão de socorro. A viatura onde estava o delegado, uma Dodge RAM, atingiu a traseira de um automóvel que havia desacelerado para passar no radar eletrônico.

Após a colisão, a caminhonete de grande porte arrastou um Honda Fit onde estava Thaíse Araújo Nóbrega, 38 anos, que atravessou a via contrária e atingiu uma Toyota SW4. Logo após a batida, o delegado federal abandonou o local e seguiu para a Superintendência Regional da PF no Distrito Federal (SRDF), no Setor Policial Sul. Thaíse foi levada para o Hospital de Base com suspeita de forte hemorragia.

Troca de placa

Uma equipe de policiais civis foi acionada e seguiu até a SRDF, onde encontrou a Dodge estacionada com a frente danificada. O que chamou a atenção dos investigadores é o fato de a placa do veículo ter sido trocada. Quando houve a colisão, a caminhonete ostentava uma placa vinculada de outro veículo. Após a batida, a placa foi trocada pela original da Dodge.

Instantes depois do acidente, Renato Pagotto Carzaz deixou o Distrito Federal e embarcou para Salvador, na Bahia. A coluna acionou a assessoria de comunicação da PF, mas até o fechamento desta matéria a corporação não havia respondido. O espaço permanece aberto para manifestações.

Por Carlos Carone  e Mirelle Pinheiro do Metrópoles

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