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DADOS PREOCUPANTES! Na Paraíba, 20% dos estudantes revelaram que a vida não vale a pena ser vivida, aponta estudo

As informações foram obtidas por intermédio de um questionário auto aplicado, e traz uma série de informações ligadas à adolescência


No mês dedicado ao "Setembro Amarelo", campanha que marca à prevenção ao suicídio, uma estatística preocupante chama atenção na Paraíba. Aproximadamente 19,2% dos estudantes na faixa etária de 13 a 17 anos, sentiam que a vida não vale a pena ser vivida, na maioria das vezes ou sempre.
 
As informações são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense) 2019, divulgada na última sexta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram obtidos por intermédio de um questionário auto aplicado, e traz uma série de informações ligadas à adolescência.
 
Durante a consulta realizada pelo Pense 2019 foi verificado como está a saúde mental dos estudantes. Os índices da Paraíba são menores que as médias registradas regionalmente (20,3%) e nacionalmente (21,4%).
 
No mesmo período, outros 28% sentiam que ninguém se preocupava com eles, na maioria das vezes ou sempre; 27,1% se sentiam tristes na maioria das vezes ou sempre; 47,7% se sentiam muito preocupados com as coisas comuns do dia a dia, na maioria das vezes ou sempre; 35,1% se sentiram irritados, nervosos ou mal-humorados, na maioria das vezes ou sempre; e 4% não tinham amigos próximos.
 
 
Ainda de acordo com a pesquisa, 18,5% dos discentes paraibanos estavam insatisfeitos ou muito insatisfeitos com o próprio corpo. Essa sensação era bem mais comum entre as mulheres (25,2%), do que entre os homens (11,7%).
 
No que se refere ao grau de satisfação com relação a casa e na escola, 57,6% se sentiram humilhados por provocações de colegas da escola, nos 30 dias anteriores à pesquisa; 12,6% relataram ter sido agredidos fisicamente pelo menos uma vez por algum de seus colegas de escola, no mesmo período; e 12,5% se sentiram ameaçados, ofendidos ou humilhados nas redes sociais ou aplicativos de celular, no mesmo intervalo de tempo.
 
Já 12,3% esculacharam, zombaram, mangaram, intimidaram ou caçoaram algum colega de classe,  tanto que ele ficou magoado, aborrecido, ofendido ou humilhado, nos 30 dias que antecederam a pesquisa.

Da redação Estrutural On-line

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