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Número de internações por Covid-19 em UTIs tem queda de 38% em três semanas

Apesar da redução nas internações, o surgimento de novos casos da doença já acende um sinal de alerta


À medida que avança a vacinação no país, comprova a tese que os especialistas alertavam, “a melhor arma no combate ao Covid-19 é a vacina”. Nos quatros cantos do país, o número de internações e ocupações em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI),   está em queda livre. Em alguns estados da federação, alguns leitos já foram desativados.
 
De acordo com informações do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), entre os dias 18 e 24 de julho, 5.331 pessoas deram entrada em leitos de UTI. O número indica uma redução de 38,1% em relação às três semanas anteriores (27 de junho a 3 de julho), quando 8.625 pacientes foram internados em unidades de saúde.
 
O número gradativo da diminuição nas de internações vem sendo verificado desde junho, quando a diferença em relação ao mês anterior já apontava uma queda de 13,4%, segundo análise feita pelo site  Metrópoles.
 
Segundo o médico infectologista do Hospital Anchieta de Brasília, César Carranza, o número de internações reduziu significativamente.
 
“O perfil de internados mudou a partir do começo da vacinação no país. Hoje, é muito mais comum vermos jovens internados. Tinha semana que, de todos os internados, às vezes não tinha ninguém com mais de 60 anos”, relata Carranza.
 
Apesar da redução nas internações, o surgimento de novos casos da doença já acende um sinal de alerta. De acordo com o mais recente boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz, houve interrupção na queda das ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave na última semana de julho, em relação às últimas seis semanas anteriores.

Mesmo com dados animadores, o número de  hospitalizações e óbitos ainda apresenta índices elevados. “Nós observamos um controle maior da pandemia, com hospitais particulares inclusive fechando alas de Covid-19. Mas a demanda de pacientes ainda é alta. A pandemia ainda não acabou ao ponto de andarmos por aí pensando que está tudo normal. A variante Delta ainda está deixando muita gente doente”, ressaltou César Carranza.

Da redação Estrutural On-line

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