Durante depoimento, o criminoso alegou que “era o único curso de ação que salvaria o mundo”
Um homem de 40 anos, confessou à polícia que matou os dois filhos pequenos por acreditar que eles tinham “DNA de cobra”. As vítimas teriam sido assassinadas pelo próprio pai durante uma viagem ao México.
O autor dessa barbárie é o instrutor de surfe norte-americano, Matthew Taylor Coleman, adepto da teoria conspiratória QAnon. Durante depoimento, o criminoso revelou à polícia que tinha ciência que estava cometendo um crime, mas que “era o único curso de ação que salvaria o mundo”.
Segundo informações da polícia, Coleman conduziu os filhos, um de dois anos e outro de 10 meses, durante viagem para México, matou as crianças e voltou para Estados Unidos, onde foi preso.
A denúncia de desaparecimento das vítimas foi feita pela mãe das crianças. Ela contou para as autoridades policiais, no dia 7 de agosto, que o ex-companheiro teria dito que iria acampar com os filhos e nunca mais os viu. Após o crime, Coleman não retornava às inúmeras ligações realizadas pela genitora. Mediante denúncia, a polícia rastreou o aparelho celular de Coleman e descobriu que o último local que visitou foi a cidade de Rosarito, no México.
Coleman foi surpreendido por agentes do FBI ainda na fronteira. Ele confessou ter atirado friamente nas duas crianças utilizando uma arma de fogo. Pressionado, ele acabou revelando onde tinha deixado os corpos dos próprios filhos.
Para tentar se justificar, Coleman falou que “acreditava que seus filhos iam se transformar em monstros, então tinha que matá-los”. Ele afirmou ainda que foi “esclarecido pelas teorias da conspiração do QAnon e dos Illuminati e que estava recebendo visões e sinais que revelavam que sua esposa […] possuía DNA de cobra e o havia transmitido aos filhos”.
Ainda de acordo com Coleman, a morte dos filhos era a única solução para “salvar o mundo dos monstros”. Ele vai responder por homicídio de cidadãos americanos no exterior.
Da redação Estrutural On-line
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