Para agravar a situação, não há relações diplomáticas entre os dois países
Sinal de alerta depois que o Líbano disparou três foguetes em direção a Israel, nesta quarta-feira (4), ativando alarmes antiaéreos nas principais cidades de fronteira. De imediato o exército israelense reagiu com armamento pesado em direção ao país árabe.
“Três foguetes foram disparados do Líbano para o território israelense”, confirmou um porta-voz militar. Segundo ele, dois deles atingiram Israel e o outro não conseguiu ultrapassar a fronteira.
O ataque foi imediatamente respondido, “as forças de artilharia do Exército israelense dispararam contra o território libanês”, relatou o porta-voz, sem fornecer mais detalhes.
Segundo informações veiculadas pela TV estatal Kan, um dos projéteis foi parar em uma localidade despovoada da cidade de Qiryat Shemona, que fica perto da fronteira com o Líbano, provocando um princípio de incêndio.
O impacto das explosões pode ser sentido por moradores locais, apesar do clima de pânico e apreensão, ninguém ficou ferido ou foram registrados grandes danos materiais, de acordo com a mídia local.
O evento de hoje do Líbano acontece apenas duas semanas após outra ocorrência similar, no dia 20 de julho, quando dois foguetes foram lançados do país árabe contra Israel. Assim como aconteceu agora, o Exército israelense prontamente respondeu com ataques de artilharia. Grupos palestinos ligados ao Hamas, sediados na região, teriam assumido a autoria do ataque.
A preocupação das autoridades de Israel é que com o agravamento da crise no país árabe, aumente a situação de instabilidade e contribua para que Hezbollah, apoiado pelo Irã, o principal inimigo de Israel, ou outros grupos armados, fique cada vez mais forte e se torne uma ameaça para a região.
Desde sempre que o conflito entre israelense e libaneses não têm um cessar fogo e para agravar a situação, não há relações diplomáticas entre os dois países.
O ataque de hoje aconteceu um ano após as manifestações no Líbano que culminaram com a explosão no porto de Beirute, que vitimou mais de 200 pessoas e 6,5 mil feridos, além de deixar grande rastro de destruição.
Da redação Estrutural On-line
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