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Justiça do DF manda soltar cadeirante que mordeu e arrancou parte da orelha de PM

Militar terá que passar por procedimento para reconstruir a orelha. Caso aconteceu quando o policial se preparava para algemar o suspeito

O cadeirante acusado de morder e arrancar parte da orelha de um policial militar do Distrito Federal foi liberado pela Justiça após audiência de custódia. O ataque ocorreu na tarde dessa terça-feira (07/04), quando o militar se preparava para algemar o suspeito por tráfico de drogas.

A soltura do acusado, por sua vez, aconteceu na manhã desta quarta (08/04). Na sentença, a juíza responsável por analisar a prisão de Luís Fernando dos Santos Lima classificou o fato como “abstratamente grave”.

“Não há circunstâncias fáticas concretas, atuais e contemporâneas a justificar a prisão do autuado”, defendeu a magistrada.

Ainda de acordo com o entendimento da Justiça, o acusado deveria ser beneficiado com a soltura, uma vez que é “primário, tem bons antecedentes, residência fixa e trabalho lícito”.

Por isso, instituiu-se que o cadeirante cumpra pelo crime em liberdade provisória.

Reconstrução da orelha

Lotado no 15º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o militar terá que passar por cirurgia para reconstruir parte da cartilagem.

O policial recebeu alta médica e se recupera em casa. Em entrevista ao Metrópoles, o militar pediu para não ser identificado e afirmou que o fato ocorreu no momento em que iria colocar as algemas no cadeirante, suspeito por tráfico de drogas.

“Dois comparsas me empurraram. Foi quando caí no chão e ele me abraçou pelo pescoço. Quando caí no chão, me mordeu e puxou. Ao levantar, já estava só o sangue [sic], faltando um pedaço da orelha”, explicou.

Ainda de acordo com o policial, não é a primeira vez que o homem é preso por suspeita de tráfico. “Não é de hoje que ele faz esse tipo de show para tentar chamar a atenção da população. Ele desacatou toda a guarnição, cuspiu nos policiais”, conta.

Após algemar o suspeito, o policial foi levado consciente ao Hospital de Base (HBDF), onde passou por procedimento de sutura. “Eu estou bem, tive de costurar a orelha. Não deu para reconstruir, mas terei que reconstruir a orelha no futuro”, finalizou.

POR VICTOR FUZEIRA
METRÓPOLES

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