Membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB, o advogado Carlos Araújo disse que as derrubadas que acontecem no local deixam os moradores desabrigados. "O que eles querem é remoção para um local que tenha condições, um local para acomodar aquelas pessoas, um lugar digno."
"Sete mil famílias moram no final da Estrutural e não têm coleta de lixo, não têm água. O governo fala que não dá para colocar porque é área irregular. Eles estão lá há anos", completou. "Aquilo vai crescer cada vez mais, aquilo vai explodir."
O grupo já havia fechado os dois sentidos da via Estrutural na madrugada desta segunda pelo mesmo motivo. Eles não aceitam um remanejamento que o GDF pretende fazer para retirá-los do local.
De acordo com a Secretaria da Ordem Pública e Social, as construções são irregulares e ultrapassam o limite permitido de proximidade com a reserva da Floresta Nacional de Brasília. Por esse motivo, disse, ações de derrubada são realizadas semanalmente na região.
Segundo a pasta, uma operação deverá ocorrer nos próximos dias. A data não foi informada pela secretaria.
Fonte: G1 DF
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