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Bons frutos: Estrutural leva educação musical para Águas Lindas de Goiás

Os alunos terão aulas gratuitas de violino, viola e violoncelo. O Objetivo é formar a orquestra jovem da cidade

A Cidade de Águas Lindas de Goiás recebeu, neste sábado (8), o primeiro polo de extensão de música do Instituto Reciclando Sons (IRS) fora do Distrito Federal. A iniciativa é uma parceria com a Villa Cristã, uma entidade de assistência social e educacional que trabalha desde 2001 em Águas Lindas, que vai levar a musicalização para as crianças e jovens da região, que vivem em estado de vulnerabilidade Social.

O polo de extensão é uma reaplicação da Tecnologia Social desenvolvida pelo IRS nos seus 12 anos de atuação na Cidade Estrutural. Ela utilizava a música como ferramenta para a educação, ressocialização, geração de renda e inclusão social. Serão oferecidas gratuitamente aulas de violino, viola e violoncelo para 75 crianças e adolescentes de 9 a 19 anos de idade.

Para o coordenador de projetos da Villa Cristã, Milton Varella, a parceria é a realização de um sonho e será uma alternativa de vida para essa população carente. “O nosso objetivo é atender às crianças que estão em estado de fragilidade social e apresentar para elas uma nova ferramenta de vida: a música”. A presidente da Villa Cristã, Lisete Ferreira, espera em dois anos ter uma orquestra jovem da cidade de Águas Lindas de Goiás. Ela disse que a maior importância desse projeto está em tirar as crianças e adolescentes da rua, pois assim eles não se envolverão com drogas e assaltos. “Os principais problemas da nossa cidade estão ligados ao assalto e às drogas. E nós queremos mudar essa realidade ajudando os jovens e suas famílias a serem mais felizes. E a música tem esse poder”.

O Instituto Reciclando Sons já atendeu, em 12 anos, cerca de 1,6 mil crianças, adolescentes e jovens e se tornou reconhecido pela inovadora metodologia de ensino, adaptada à realidade da comunidade local. Em 2013, o Instituto ganhou, em primeiro lugar, na categoria jovem, o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social e foi certificado como uma tecnologia social, segundo critérios de inovação, interação com a comunidade, poder de transformação social e potencial de reaplicabilidade.

O modelo adotado envolve a comunidade local, forma músicos e professores em dois anos de estudo e prática, além de gerar renda e prevenir o envolvimento dos alunos em crimes. Em poucos meses os alunos se integram ao coro e orquestra Reciclando Sons.


Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

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