A unidade não recebe nenhuma ajuda do governo do Distrito Federal. “Estamos cheio de promessas políticas”, diz Luz Mere, coordenadora do local. Em alguns casos, é preciso mudar o cardápio por falta de mantimento. “A gente dá um jeito e troca de alimento”, conta.
Para matricular o filho não é preciso desembolsar nenhum real. Normalmente, de acordo com a coordenadora, os responsáveis são mães solteiras e boa parte trabalha com reciclagem no Aterro Sanitário da Estrutural. ...
Ao todo, a coordenadora acredita que a creche necessita de pelo R$ 200 mil para manter todos os trabalhos funcionando devidamente. Só a folha de pagamento é de aproximadamente R$ 30 mil. Segundo Luz, a unidade tem 17 funcionários, mas precisa de mais profissionais, como assistente social, motorista, cozinheiro e coordenador pedagógico.
Apadrinhar - Para tentar viabilizar todo o recurso necessário, a direção da creche percorre paróquias espalhadas pelo DF aos finais de semana para fazer arrecadação. Agora, irmã Luz pretende conseguir pelo menos dois mil padrinhos que se disponham a doar mensalmente e regularmente R$ 100.
Beneficiados - A manutenção da creche ajuda mães que precisam trabalhar. A copeira Camila Alves dos Santos tem dois filhos. No dia em que a reportagem esteve no local, ela matriculou seu filho de cinco anos, Marcus Vinícius. “A gente trabalha e não fica preocupada”, comenta a mãe. Camila ainda tem outro filho de 13 anos.
Para quem quiser ajudar a creche pode entrar em contato nos telefones 3244-9231, 4141-3340 ou no 8212-3700. A unidade fica próximo ao posto de saúde local, no Setor Central Área Especial 5, cidade Estrutural. Além de alimentos, a creche precisa de livros, material escolar, uniformes, sapatos e material de higiene. As crianças passam o dia inteiro na creche.
Por Elton Santos
Fonte: Blog do Cafezinho / Guardian Notícias - 19/02/2013
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