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Após dias de tensões e ataques cruzados, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (23/6) um cessar-fogo entre Israel e Irã. A informação foi divulgada pelo próprio mandatário por meio de sua rede social, a Truth Social. Até o momento, nenhum dos dois países envolvidos no conflito confirmou oficialmente a trégua.
De acordo com Trump, o acordo prevê que o Irã será o primeiro a suspender os ataques, seguido por Israel. O início da paralisação dos confrontos está previsto para cerca de seis horas após o anúncio, por volta das 19h15, no horário de Washington.
Em sua publicação, o presidente norte-americano elogiou ambos os lados pela "resistência, coragem e inteligência" demonstradas para pôr fim ao que ele classificou como "a guerra de 12 dias". Trump ainda afirmou que o mundo celebrará o encerramento oficial dos combates, destacando que, durante o período de cessar-fogo, espera-se que as partes mantenham uma postura pacífica e respeitosa.
O anúncio de Trump ocorre após uma sequência de ataques que ampliaram a crise na região. No último sábado (21/6), os Estados Unidos realizaram uma ofensiva contra instalações militares e nucleares iranianas. Em resposta, o Irã lançou, nesta segunda-feira, uma série de mísseis contra a base norte-americana de Al Udeid, no Catar – considerada a maior instalação militar dos EUA no Oriente Médio.
Trump minimizou os efeitos da retaliação iraniana, descrevendo-a como uma "resposta muito fraca". Segundo ele, das 14 ogivas lançadas, 13 foram interceptadas e apenas uma seguiu em direção a uma área onde não representava risco significativo. O presidente também garantiu que nenhum militar norte-americano foi ferido e que os danos materiais foram mínimos.
O governo do Catar, por sua vez, condenou os ataques em comunicado oficial.
Trump ressaltou ainda que o Irã teria avisado previamente sobre os disparos, o que, segundo ele, contribuiu para evitar vítimas. "Talvez o Irã possa agora avançar em direção à paz e à harmonia na região, e eu encorajarei Israel com entusiasmo a fazer o mesmo", concluiu o presidente, sinalizando esperança por uma nova etapa diplomática no Oriente Médio.
Da redação Estrutural On-line
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