Grupo criminoso que vende armas e drogas é alvo de megaoperação da PCDF

Coordenada pela 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), a ação cumpre 33 mandados de busca e apreensão e 15 de prisão temporária

Foto: Francisco Gelielcon / Arquivo: Estrutural On-line

Nas primeiras horas desta quarta-feira (27/9), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou megaoperação para desmantelar uma organização criminosa especializada na venda de armas e tráfico de drogas. Coordenada pela 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), a ação cumpre 33 mandados de busca e apreensão e 15 de prisão temporária.

De acordo com as investigações, a organização criminosa tem braços em outras unidades da Federação para garantir que os entorpecentes cruzem o país em segurança até chegarem à capital da República.

O bando adquire as substâncias em Goiás e Mato Grosso, garantindo o tráfico interestadual. Os mandados são cumpridos na Estrutural, Taguatinga, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Águas Claras, Arniqueiras, Feira dos Importados do SIA e Ceilândia e em Águas Lindas (GO).

Segundo as apurações no âmbito da Operação Tiphon — Deus da seca, que de acordo com a mitologia grega simbolizava o elemento ar em sua forma mais furiosa —, a quadrilha atuava com a venda de drogas no Plano Piloto e nas regiões administrativas da Estrutural, Taguatinga, Riacho Fundo, Riacho Fundo II e Ceilândia.

Pedra de crack

A operação é decorrente de uma investigação iniciada em 30 de agosto do ano passado, após a prisão de dois homens pelo crime de tráfico de drogas. Na ocasião, eles foram detidos no Cruzeiro após terem sido flagrados transportando uma grande pedra de crack em um local secreto no veículo que estavam.

Após a prisão dos autores, os policiais da 5ª DP decidiram analisar o material apreendido com eles e constataram que eles integravam uma organização criminosa armada, especializada no comércio interestadual de drogas e armas de fogo.

Durante o decorrer da investigação, foram identificados outros integrantes do bando, além de alguns de seus fornecedores e consumidores. Os policiais ainda identificaram que alguns dos integrantes atuam no comércio ilícito de armas de fogo.

Por Carlos Carone e Mirelle Pinheiro - Metrópoles